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TEIXEIRA DE FREITAS BA: GRADUADOS SEM DIPLOMAS FAZEM PROTESTO EM FRENTE A PITÁGORAS
Graduados do curso de Engenharia Florestal da Faculdade Pitágoras organizaram um protesto em frente ao campus da instituição em Teixeira de Freitas, na noite desta quarta-feira, (26 de outubro), reivindicando a emissão de seus diplomas. A faculdade formará a quarta turma em dezembro deste ano, e ainda não conseguiu que o curso seja reconhecido pelo Ministério da Educação – MEC.
Além dos profissionais formados no curso, alunos que ainda estão cursando a faculdade, também participaram da manifestação. O grupo de protestantes se reuniu em frente à faculdade, com faixas, apitos e cantorias. A Polícia Militar esteve no local e acompanhou o movimento.
Segundo Peterson Silva, aluno da segunda turma formada em agosto de 2010, cerca de 100 graduados estão em situação complicada, sem poder exercer a profissão. “Precisamos do diploma para ir ao Crea fazer nosso registro e podermos atuar profissionalmente. Até agora o curso não foi reconhecido, fizemos alguns questionamentos para a instituição que não nos respondeu prontamente. Com essa situação a única coisa que nos coube foi fazer esse movimento. Estamos de posse do conhecimento da Constituição Federal, que garante o livre direito de manifestação e com isso queremos obter respostas”, disse o manifestante.
Bastante revolta, a aluna Keila Lopes, fez uma apelo para que a situação fosse resolvida. Ela conta que se mudou do município de Itanhém para Teixeira de Freitas apenas para fazer o curso. Depois disto já passou em dois concursos públicos, mas por causa da falta do diploma, não pode ser empossada. “Estamos cansados de promessas, toda vez que a faculdade é indagada ela foge de nos dar informação, essa situação já se arrasta por um ano e meio, e até então nós não temos o diploma”, comentou.
A graduada Valéria Lacerda, profissional liberal, trabalha com licenciamento ambiental, mas não pode assinar seus projetos. Ela acredita que o problema da falta de diplomas não está no MEC, Valéria afirma que faculdade não protocolou a documentação do curso dentro do prazo, caso tivesse feito, a primeira turma já sairia com o curso reconhecido.
Nossa reportagem procurou a direção da Pitágoras, e foi informada de que o diretor, Célio Eduardo, está em viagem à Minas Gerais. Tentamos falar com a assessoria de comunicação, que disse não ter autorização para falar sobre o assunto. Por telefone, também não encontramos, no campus sede, em Belo Horizonte, ninguém que comentasse a situação.
Ainda na noite desta terça-feira, os manifestantes informaram que um grupo de graduados já entrou com uma ação judicial para tentar resolver o impasse.
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