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Torpedos que chegaram
aos celulares dos bandidos durante a fuga levam à conclusão que a quadrilha que
assaltou o Banco do Brasil em Itanhém, na manhã do último dia 05 de setembro 2012,
mantinha informantes em Nanuque, cidade localizada no nordeste de Minas Gerais,
a 15 km
da divisa com a Bahia. A polícia acredita que eles pretendiam chegar à cidade
mineira antes dos funcionários do banco serem retirados do cofre central da
agência, onde ficaram amordaçados e presos.
Os assaltantes, que estavam com três
fuzis AK 47, um fuzil Colt Comando, uma pistola nove milímetros e 326 munições
de diferentes calibres, esqueceram de recolher o celular que estava com o
vigilante. Graças a esse aparelho, assim que os bandidos deixaram a agência,
foi possível fazer contato com um outro funcionário do banco que ainda estava
em casa e conhece o mecanismo de funcionamento da porta do cofre, para
libertá-los. A partir daí foi possível fazer contato com a Polícia Militar, que
perseguiu o bando, foi recebida à bala, matou os bandidos, apreendeu as armas,
recuperou o dinheiro e libertou um fazendeiro e o filho dele que tinham sido
feitos reféns.
Três homens com armamento de guerra, um
deles usando colete à prova de balas, chegaram à agência antes das 8 horas e
renderam o gerente de serviço Eduardo Contão Vieira. Os demais funcionários,
inclusive os que trabalham na limpeza, iam sendo rendidos assim que chegavam.
Todos foram levados para uma sala sem causar qualquer tipo de desconfiança e
imobilizados com algemas de plástico e fita adesiva. O quarto assaltante ficou
no Astra Preto, placa JNY-2452/Salvador, que estava estacionado próximo ao
trevo da cidade, aguardando o desfecho do assalto para fugir com os comparsas.
Para chegar ao local onde o Astra estava os três assaltantes tomaram de assalto
um carro de um dos funcionários do banco.
Pelo armamento e farta munição em posse
do bando, polícia não tem dúvidas que os assaltantes eram especialistas neste
tipo de ação criminosa No confronto, a 15 km da cidade de Lajedão, em uma estrada
vicinal do distrito de Itupeva, o soldado Cleber Sousa Costa, 33, da CAEMA –
Companhia de Ações Especiais da Mata Atlântica de Posto da Mata, que dirigia a
viatura, morreu no local do confronto. E o soldado Sandro Alves Carvalho, foi
ferido com um tiro na cabeça e após se submeter a uma cirurgia no Hospital
Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF) conseguiu se salvar do atentado.
Conforme as autoridades policiais da
região, suspeita-se que pelo menos 10 pessoas participaram do planejamento
deste assalto perpetrado contra o Banco do Brasil de Itanhém, tanto que os
torpedos encontrados no celular de um dos bandidos dando as coordenadas das
rodovias regionais, revela que a quadrilha montou um grande esquema de
inteligência.
O líder da quadrilha era Ivo Alves Quinzinho, 32 anos, natural
de São Caetano, cidade do ABC Paulista. No dia do assalto ele vestia terno e
gravata, usava peruca e colete à prova de bala, possuía dois distintivos da
Polícia Civil e fotos das casas de todos os funcionários do Banco do Brasil de
Itanhém. Ele fugiu do presídio da Penitenciária de Mirandópolis-II em São Paulo, no indulto do
dia dos pais deste ano, quando saiu condicionalmente e não voltou, sendo que no
confronto, foi morto com três tiros na face.
Autoridades das polícias Militar e Civil checam tudo o que foi
apreendido com o bando que assaltou o BANCO DO BRASIL de Itanhém Outro bandido morto foi
Acácio Gonçalves da Silva, 35 anos, que embora fosse nascido em Diadema, cidade
da grande São Paulo, deixou em Itupeva, distrito do município de Medeiros Neto,
vários familiares, inclusive seus avôs paternos, onde também viveu parte da sua
infância, local que costumava visitar para rever seus parentes e conhecia a
região tão bem, tanto que usou a localidade como rota de fuga após o assalto ao
Banco do Brasil de Itanhém e no confronto, foi morto com quatro tiros, três no peito
e um na testa.
Os outros dois assaltantes mortos foram: Roberto Carlos Martins,
41 anos, que usava os documentos falsos como sendo Roberto Queiroz Martins e
era natural de Diadema, cidade da região metropolitana de São Paulo, que
durante o confronto morreu com três tiros, dois no peito e um no pescoço. E o
quarto assaltante abatido no confronto com os agentes da CAEMA, foi Carlos
Alexandre Silva Coirana, 41 anos, que usava o nome falso de Hilton Dias Lovato
e nasceu em São Paulo-SP.,
que morreu atingido por três tiros, dois no peito e um na perna direita.
FONTE: TEIXEIRA NEWS
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