EUNAPOLIS BA: Jovem é perseguido e morto com sete tiros
EUNÁPOLIS - A carreira de quem milita pelo mundo do crime geralmente é breve. Foi assim com Bruno Borges Gomes, 18 anos. Em menos de um ano, ele apareceu três vezes no noticiário policial. A última foi fatal.
Bruno foi morto com sete tiros quando tentava escapar pulando cerca
O jovem foi assassinato por volta das 4h da madrugada deste domingo (23/10/2011), em Eunápolis. O corpo dele foi encontrado no começo da manhã, com sete perfurações de arma de fogo, no bairro Juca Rosa.
Bruno ainda tentou fugir dos executores, mas não conseguiu pular uma cerca de arame farpado na Rua Miss Mariléia, nos fundos da construção de uma escola municipal, no antigo aeroporto.
Bruno ainda tentou fugir dos executores, mas não conseguiu pular uma cerca de arame farpado na Rua Miss Mariléia, nos fundos da construção de uma escola municipal, no antigo aeroporto.
Em maio, Bruno foi preso em Teixeira por assalto; Quatro meses antes, ele tinha sido baleado em Eunápolis
Atingido quatro vezes na cabeça, uma nas costas, uma no peito e outra na mão direita, ele morreu no local. No rosto de Bruno ainda ficou o ferimento provocado pelo arame.
HISTÓRICO - No começo de fevereiro deste ano, Bruno escapou de um atentado no bairro Juca Rosa quando andava com um colega. O amigo foi baleado no rosto e morreu. Bruno foi atingido nas nádegas, mas conseguiu se esconder na casa de um desconhecido.
HISTÓRICO - No começo de fevereiro deste ano, Bruno escapou de um atentado no bairro Juca Rosa quando andava com um colega. O amigo foi baleado no rosto e morreu. Bruno foi atingido nas nádegas, mas conseguiu se esconder na casa de um desconhecido.
Após o susto, Bruno não quis mudar de vida, preferiu trocar de cidade. Foi para Teixeira de Freitas, onde, no mês de maio, assaltou duas mulheres e acabou preso. Reconhecido pelas vítimas, ele foi autuado em flagrante e pegou cinco meses de cadeia.
Há uma semana Bruno voltou para Eunápolis e ficava na casa da mãe e da avó, na Rua Paraná, bairro Juca Rosa.
Há uma semana Bruno voltou para Eunápolis e ficava na casa da mãe e da avó, na Rua Paraná, bairro Juca Rosa.
O delegado Cícero Daniel Feitosa, que fez o levantamento cadavérico, acredita que o crime tenha sido uma vingança ou acerto de contas.
A polícia está investigando o caso, mas até o momento não existe nenhuma suspeita. O calibre da arma usado pelos criminosos ainda é desconhecido.
A polícia está investigando o caso, mas até o momento não existe nenhuma suspeita. O calibre da arma usado pelos criminosos ainda é desconhecido.
Moradores preferem adotar a lei do silêncio. Dizem que ouviram apenas os tiros. Uma tia do rapaz esteve no local, mas não teve condições emocionais de falar alguma coisa.
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